quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Citroen GS/GSA



Bem, hoje avançamos no tempo e vamos ate aos finais da decada de 70 e aos principios da decada de 80! A Citroën GS (1970-79) e Citroën GSA (1980-86) são uma pequena familia de carros produzidos pela Citroën. A GS foi votada Carro Europeu do Ano de 1971, e foi provavelmente a mais avançada tecnologia automovel da sua categoria, quando lançado, levando a classe conforto, segurança e aerodinâmica. A GS preencheu a enorme diferença da gama da Citroën, entre os 2CV, a economia dos carros luxuosos e os DS. Deixando que este mercado fosse aberto para outros fabricantes, quinze anos depois foi permitida a entrada no segmento do mercado mais rentáveis em França. Isso combinado com os custos de desenvolvimento e de nova fábrica para a substituição Citroen DS-CX, a crise do petróleo 1974, e abortado um motor rotativo Wankel, a Citroën levou a declarar falência em 1974. A GS reuniu-se com instantâneas aceitações no mercado e foi a maior venda do modelo Citroën muitos anos. 1,896,742 modelos GS e 576,757 modelos GSA foram produzidos no total.


6 comentários:

pn disse...

Olá S.

No meu entender, a Citroën apenas teve 4 grandes modelos: a arrastadeira, 7, 11 e 15 cv (cv franceses!), as últimas já vinham equipadas com o motor do DS -- já agora uma explicação: ID (idée); DS (déesse, deusa); hoje, a arrastadeira descapotável vale uma pequena fortuna! e não as há!; os bocas de sapo, o 1ª entrou em minha casa em 1964... os 2 cv (eu próprio tive 2, do tempo do POpCross) e os SM, em parceria com a Maserati e com motor v6 de 170; um amigo de meu pai teve dois, um dourado e outro cinzento metalizado c/ tecto preto. Fiz milhares de km neste último. Estávamos no início da década de 70 e a sua potência era estrambólica, assim como a sua segurança e conforto; era um 2+2 extremamente capaz de conduzir 4 pessoas confortavelmente em longas viagens; a grelha da cx vel. era do tipo Ferrari. Falava-se da sua falta de fiabilidade. O meu pai foi um citroenista ferrenho e nunca ficámos em panne. Eram carros com alguma sofisticação que careciam de uma assistência adequada. Os 2cv eram absolutamente rústicos; nós diziamos que chegávamos sempre... meia hora depois, claro! Hoje começa a ser difícil encontrar um direitinho por menos de 5 mil euros. Os bocas de sapo sobem lentamente, na cotação. As arrastadeiras estão caras, em bom estado e os Sm's quase não existem em Portugal. Há uma mão cheia d'eles. Em Fr. aprenderam a fiabilizar os pontos fracos herdados da mecânica italiana (esta parceria foi um fiasco para a Citröen) e os Sm's tornaram-se num "exquis plaisir".

Bom trabalho, Sophie.

paulo

MELLO disse...

Mais uma vez agradeço a sua disponibilidade para visitar o meu blog! Gostei imenso de saber que ja teve um boca de sapo, adoro, amo, esse carro, mesmo! :D

Cumprimentos

pn disse...

Não tive. Tenho, ainda, dois. Um DS 21 Pallas e um DSuper.
Eram de meu falecido pai. Estão imobilizados, numa garagem, desde 1985.
O 1º é preto com vidros fumados e estofos em pele camel; o 2º é beige com estofos em sky da mesma cor.
Estiveram toda a vida tão omnipresentes que ainda não lhes reconheço carisma suficiente para empreender um muito dispendioso restauro.

MELLO disse...

Oh meu caro Paulo, quem me dera possuir dois bocas de sapo, nem sabe o quanto adoro esses carros! É uma pena nao pensar em restaura-los, é bonito de ser ver quando oa automoveis ganham vida, nao quando estao a "morrer" parados! Pense bem nesses restauros... :D

pn disse...

Cara S.

Tem toda a razão.
Porém, hoje, um 'boca de sapo' não se restaura 'de jeito' por menos de dez mil euros... E depois, quanto vale? 7500?
Eles estão parados há 23 anos!
E depois, não tenho só aqueles carros... e entramos no campo das opções.
paulo

MELLO disse...

Oh, mas va por mim, restaure o boca de sapo! É um carro com uma beleza tao rara e especial! Va por esta sua amiga, se é que me posso considerar como tal...