quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Toyota Supra Mk2 e Mk3



Em 1981, ainda na sua primeira geração, um novo motor de 2.8 litros SOHC passou a equipar o carro, dando início ao processo que faria nascer a segunda geração de Supras. Um ano depois, a Toyota lança a segunda geração conhecida como Mk II e ainda sob o nome de MA61 Celica Supra, mas com uma série de novidades que só mais tarde o Celica viria a incorporar, como os faróis escamoteáveis e o aerofólio incorporado à carroçaria, como o novo motor de 6 cilindros e também 2.8 litros, porém com duplo comando no cabeçote (DOHC) e que desenvolvia 145 cavalos de potência, já suficientes para fazê-lo acelerar aos 100km/h em menos de 8,5 segundos e ultrapassar a barreira dos 200 km/h. Um ano após o lançamento desta geração, o seu motor recebe mais algumas modificações, chegando aos 150 cavalos. A terceira geração (Mk 3) vem em 1986 e foi a que ficou célebre por inaugurar uma nova fase do Supra que recentemente havia ultrapassado a marca de 20 milhões de unidades! O nome Celica vai embora e o carro ganha independência total da sua plataforma. Novo trabalho no design do carro o deixa mais moderno e robusto, ainda mantendo os faróis escamoteáveis, mas com novas peças aerodinâmicas. As inovações mecânicas ficam por conta do novo motor 7M-GE de 3.0 litros de 200 cavalos que um ano mais tarde (1987) seria o primeiro carro da montadora ter um motor turbo (chamado de 7M-GTE), responsável por 232 cavalos.
Mas a "brincadeira" não parou por aí, fazendo com que a palavra de ordem dentro da Toyota passa-se a ser "performance", tanto que em 1987 o carro passa a ser o seu primeiro veículo a ser equipado com ABS. Em 1990 mais alterações e mais um novo o motor (1JZ-GTE) de 6 cilindros, 2.5 litros e desta vez biturbo, gerando 280 cavalos e já capaz de levar o Supra aos 250 km/h com limitador eletrônico de velocidade.

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

JEEP Willys CJ2A




A Willys - Overland foi uma empresa que construia automóveis dos Estados Unidos da America na 1ª metade do século XX. Ficou famosa principalmente por ter criado e produzido, em parceria com a Ford, o lendário Jeep da 2ª Guerra Mundial. A marca existiu até 1975, quando o último veículo Willys deixou a linha de montagem da empresa de construção automovel AMC.
As raízes da Willys estão na Standard Wheel Company, uma fábrica de automóveis de um e de dois cilindros criada em 1902 na cidade americana de Terre Haute, no estado de Indiana. Ao emigrar para a capital do estado, Indianápolis, em 1905, a empresa mudou o nome para Overland Co. Uma crise financeira dois anos depois dessa mudança possibilitou que o controle accionário da empresa fosse adquirido por um bem-sucedido representante comercial que havia vendido bicicletas e automóveis de diversas marcas, chamado John North Willys. Então a empresa foi re-baptizada como Willys - Overland Co. e logo lançou um carro pequeno com motor de quatro cilindros que obteve boas vendas no mercado. A firma produziu também dois modelos de luxo com motor de seis cilindros, porém sem êxito comercial. O primeiro campeão de sucesso da marca foi o modelo 79, de 1914, que, com preço abaixo dos 1.000 dólares, vendeu 80 mil exemplares já no primeiro ano de produção. Foi também em 1914 que a Willys apostou na tecnologia de camisas deslizantes criada por Charles Knight para a fabricação de motores de quatro tempos sem válvulas, dando origem à subsidiária Willys-Knight que produziu modelos de sucesso satisfatório. A crise de 1929 afectou a Willys e em 1933 a empresa teve que concentrar a produção apenas num modelo, o 77, de quatro cilindros, com o preço mais baixo da história da montadora --- 445 dólares. Esse modelo bem-sucedido garantiu a sobrevivência da Willys até a Segunda Guerra Mundial, quando surgiu o principal marco da história da empresa. Em 1940 a Willys venceu a licitação para construir, com a colaboração da Ford, o Jeep, destinado às linhas de combate do Exército norte - americano na guerra. O nome do veículo vem de general purpose, veículo de uso geral, abreviado para as suas iniciais gp, pronunciadas em inglês como jeep. Em 1946 surgiram versões do Jeep mais voltadas para o mercado civil, a Utility Wagon. Chegou a ser criada uma versão, chamada de "Agri-Jeep", com o objetivo de substituir os tractores nas fazendas, mas não teve êxito comercial por ser leve demais para o trabalho no campo. Willys produziu apenas veículos da linha Jeep até 1951, quando foram lançados novos modelos, como o Aero, destinado exactamente às famílias do pós - guerra. Em 1953 a firma passou pela 1ª de uma série de aquisições, sendo comprada pela Kaiser Motors e tendo o seu nome alterado para Willys Motor Company. Mas as vendas dos carros de passeio da Willys e da Kaiser continuaram em declínio. Em 1963, a firma passou a chamar-se Kaiser-Jeep, até a sua aquisição em 1970 pela AMC. Em 1975 a nova proprietária ressucitou o nome Willys, porém apenas como fábrica de peças subsselentes. A AMC continuaria a produzir o maior legado da Willys, o Jeep, até 1986, mesmo depois de ser comprada pela Renault em 1979. A linha Jeep original, com o nome oficial de CJ, foi substituída pela nova linha Jeep Wrangler, que apesar da marca Jeep e da semelhança com o antecessor, trazia muitas mudanças mecânicas. A Renault vendeu a AMC para a Chrysler em 1987, que por sua vez se uniu à Mercedes-Benz em 1998. Curiosamente, após toda esta série de aquisições, a marca Jeep continua viva e, em 2002, a DaimlerChrysler trouxe de volta a marca Overland, utilizada no Jeep Grand Cherokee.

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Inicio do Tal Canal

Ora muito boa tarde a todos os espectadores! Hoje é dia de relembrar o famoso programa televisivo TAL CANAL, um programa de humor emitido na RTP1, com a participação de:

- Herman José (Autor)
- Vitor de Sousa
- Helena Isabel
- Lidia Franco
- Margarida Carpinteiro
- Entre outros...

Aqui vai entao, a musica do inicio deste programa fabuloso, pelo menos da minha parte! Boa nostalgia...

terça-feira, 19 de agosto de 2008

Fiat 850 Coupé/Sedan

Ora, hoje é dia de relembrar automoveis da decada de 60 à de 70! Hoje decidi escolher a marca Fiat, e em especial este modelo!
A sua concepção técnica foi uma evolução do muito bem sucedido Fiat 600. O nome interno para o desenvolvimento do projecto do Fiat 600 foi "Project 100" e, consequentemente, o codinome interno para o projecto do Fiat 850 foi 100g (G para a palavra italiana Grande - big). O motor do 850 tinha por base a do Fiat 600, mas teve sua capacidade aumentada para 843 cc. O 850 chegou a ter duas versões: "normale" (padrão) com 34 cv (25 kW) e de "super" com 37 cv (28 kW). A velocidade máxima era de aproximadamente 125 km / h (78 mph). Apesar de não ter sido um grande passo em frente no desenvolvimento técnico, que dispõe de um certo charme com os seus grandes olhos e com a sua curta.
O Coupé foi introduzido pela primeira vez em 1965 Motor Show de Genebra e teve o motor original 843 cc sintonizado para produzir 47 cv (35 kW). A velocidade máxima nesse momento, foi de 135 km / h (84 mph).

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Mercedes 500K e 540K


O Mercedes 500K e 540K é famoso sobretudo pela sua luxuosa e elegante forma e design, cores e aspecto. O mais notável destes modelos é seguramente o cabriolet "Spezial-Roadster", considerada por muitos a ser o carro mais bonito da época clássica.
O uso do The Roots supercharger foi outra característica importante destes carros. Na verdade, o "K" no seu nome significa "Kompressor"...


domingo, 17 de agosto de 2008

Detalhe do anuncio dos artigos

Ola caros espectadores do meu blog! Venho so informar-vos de que em cada dia de semana teremos um tipo de assunto diferente! Aqui ficam as minhas ideias, obrigada:

Segunda feira - Automoveis do inicio do seculo XX ate aos anos 50

Terça feira - Automoveis dos anos 60 aos anos 70

Quarta feira - Automoveis dos anos 80 aos anos 90

Quinta feira - Nostalgia musical nacional

Sexta feira - Sckets do antigo programa da RTP1 "O Tal Canal"

Trabalhadores do Comércio - "Esta quietinho, ou lebas no focinho"

Muito boa tarde a todos os leitores do meu blog! Hoje posto um artigo que devia de ter sido postado na sexta feira passada, o dia dedicado à nostalgia musical! Bem, pelo titulo do artigo, ja perceberam que iremos relembrar a musica nacional dos anos 80, um exito dos trabalhadores do comercio, uma banda do Porto que revolucionou, de certa forma, o rock do Norte nacional! Espero que gostem, ate ao meu regresso...


sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Volkswagen Carocha



Ora, hoje vou falar de um dos meus carros favoritos, o VW carocha! A 1930 o criador da Volkswagen, Ferdinand Porsche, tinha a sua própria oficina no início dos anos 30, "Porsche Buro", em Estugarda . O Dr. Porsche tornou-se famoso devido aos carros de competição que ele desenhou para a classe de corrida de 750Kg. Antes de 1931, desenhou um carro que continha muitas das características do primeiro Volkswagen. Tinha um design aerodinâmico, um chassis central, motor colocado na parte de trás a era equipado com suspensão individual. Este carro foi construído pela empresa Zundapp, que estava a planear o início da produção de um carro nessa altura. Dois anos depois, o testdrive deste carro teve lugar, mas paralelamente com uma encomenda de motorizadas, a Zundapp perdeu o interesse em desenvolver mais o carro. Depois disto, Dr. Porsche foi abordado por outra empresa a NSU, que planeou um carro pequeno com um motor de 1500cc. O resultado foi o "Type 32". Contudo, NSU retirou-se do projecto, mas alguns protótipos chegaram a ser construídos e testados. Nesta altura, Hitler tinha ganho poder na Alemanha. O Dr. Porsche apercebe-se que os planos de novas estradas eram adequadas para o seu carro . Em 1934, Porsche entregou um memorando a Hitler, onde prometia que teria protótipos prontos dentro de 12 meses. O tempo que se seguiu foi muito agitado para a Porsche Buro. Três testes de carros foram realizados durante o Outono e o Inverno. Uns 30 carros adicionais foram construídos pela MercedesBenz e os resultados foram examinados por inspectores empregados pelo Estado. Um ano depois, o Sr. Ferdinand Porsche , desenha e constrói o primeiro protótipo do "Carocha" com a esperança de criar um carro para o povo. Mais um ano passa e 3 protótipos do "Carocha" iniciam uma jornada de testes em larga escala. Cada carro percorre cerca de 30.000 milhas debaixo da vigilância da "German Automobile Industry Association". Isto foi a série VW 3. A 1937, começou a construção da série VW 30. Os 30 carros desta série percorrem 2 milhões e 400 quilómetros. O Volkswagen "Carocha" começava a ganhar forma. Mais um aninho e em Berlim, Hitler anunciou que o VW estava finalmente acabado depois de muitos anos de aperfeiçoamento. O nome do carro foi "KDF-Wagen", antes da exibição do carro em Berlim. O nome foi extraído do slogan "Kradt Durch Freude", que significa "o poder pela alegria". Foi então construído o primeiro "Carocha" na sua forma final. Em 1939, Hitler muda os seus projectos e o VW vai à guerra sob o aspecto do "KUBELWAGEN". Este carro de guerra foi concebido de maneira a que a sua leveza o impedisse de enterrar-se no deserto enquanto os outros veículos mais pesados afectados para o combate, enterravam-se com mais facilidade. Embora o Kubelwagen não possuí-se 4 rodas motrizes, foi fabricado segundo os princípios do Dr. Porsche (motor atrás refrigerado a ar). Este veículo era insensível ao gelo e arrancava com muita facilidade. O Kubelwagen servia os exércitos alemães combatendo em todas as frentes. Este veículo de guerra suportava as provas mais vigorosas que nenhum carro jamais tinha conhecido. Seis anos mais tarde, os soldados Americanos penetraram numa vila perto de Hannover que não figurava nos mapas deles. Neste lugar dominava uma grande oficina em parte destruída pela guerra. No meio dos escombros, os soldados encontraram peças de aviões, a linha de montagem do Kubelwagen, ferramentas de produção e estes estranhos automóveis com as costas arredondadas. Um pouco antes desta descoberta, a aviação americana tinha bombardeado este lugar perto de 6 vezes desde Abril de 1944, e tinha destruído quase os 3/4 da oficina em questão. Nesta época, as quatro grandes forças aliadas, ou seja: França, Estados Unidos, Grã-Bretanha e União Soviética, dividiram a Alemanha em 4 zonas de ocupação. A oficina "KDF-SADT" (que pertencia à zona Inglesa) foi baptizada de novo e passou a chamar-se Wolfsburg (nome do castelo ali perto). Em 1946, 10.020 Volkswagens foram produzidos durante todo o ano. Com tantos veículos pedidos e com um espírito de confiança e optimismo junto da Volkswagen, o carro é chamado de "Type 1", significando um novo começo para a empresa. Dois anos mais tarde, os primeiros Carochas Cabriolet são produzidos por Hebmueller. Um carro de 2 lugares dos quais apenas foram construídos 682. Mais um aninho e 2 Volkswagen Carochas são enviados de barco para os países baixos. No entanto o seu destino são os Estados Unidos. Ambos são vendidos por $800 cada. Os carochas originais, que são simplesmente conhecidos como Volkswagen Sedans, têm um motor de 30 cavalos de potência. Em Setembro do mesmo ano, o controle Britânico acabava-se e a Volkswagen era confiada à nova RFA. A Volkswagen tornou-se então o maior construtor dum só modelo. Ao chegar a 1950 são acrescentados travões hidráulicos . É acrescentado um cinzeiro no tablier e um no painel do lado direito, da parte de trás. Quatro anos depois, a potência aumenta para 36 cavalos. O botão de arranque é agora integrado com a ignição, antes era um botão separado que se encontrava no tablier. Passados 6 anos, a Volkswagen importa o Carocha n.º 500.000 para os Estados Unidos. Um ano depois, a potência é aumentada para 40 cavalos e mais um aninho passado e as vendas anuais da Volkswagen na América excedem os 200.000 pela primeira vez. Em 1964, a Volkswagen começa a produzir carros no México. O tejadilho de plástico é substituído por um tejadilho de metal de correr. Ja em 1965, o banco de trás dobra para a frente de modo a criar mais espaço na bagageira. Melhoraram os sistemas de travões para diminuir a distância de travagem. Mais um ano e a potência é aumentada para 50 cavalos. Adicionaram os 4 piscas. A 1967 a potência é aumentada para 53 cavalos e no ano seguinte, em 1968, a opção de velocidades automáticas é introduzida, assim como os apoios de cabeça nas costas dos bancos da frente. É introduzida a coluna de direção quebrável em caso de impacto frontal. Em 1970 a potência é aumentada para 57 cavalos. Um sinal sonoro é activado quando a porta é aberta e as chaves ficam na ignição. A 1971, a potência é aumentada para 60 cavalos. As luzes apagam-se ao desligar o motor se o condutor as esquecer de desligar. Um ano mais tarde é produzido o Carocha n.º 15.007.03, tornando-se no carro mais produzido da história, ultrapassando o legendário Modelo T. A 1974, depois de 30 anos e 11.916.519 carros produzidos, a Volkswagen em Wolfsburg pára com a produção, continuando na Europa em Emden e em Bruxelas. Um aninho depois, o sistema de injecção directa é acrescentado, dando ao carocha uma média de 33 mpg em auto-estrada. Em 1976 a pintura metalizada e jantes desportivas dão um ar mais moderno ao Carocha. Dois anos depois o último Carocha produzido, foi na Alemanha na fábrica de Emden. A produção da Volkswagen no Brasil, México e Nigéria continua a ser de 1000 unidades por dia. Passado um ano o último Carocha descapotável do ano, nos Estados Unidos custa $6495. Na decada de 80, o último Carocha descapotável é produzido na fábrica de Karmann. Os últimos Carochas importados chegaram a Emden. O Carocha deixa o mercado Europeu. A produção e as vendas continuam no México e no Brasil. Ja em 1996, cerca de 400 Carochas "Type 1" continuam a ser produzidos todos os dias na fábrica da Volkswagen em Puebla, México. A produção do Carocha deixou de ser feita no Brasil. Por fim, em 2003, é fabricado o ultimo carocha no Mexico...

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

Ford T


Boa tarde a todos os espectadores! Hoje vamos recuar um bom bocado no tempo, pois voltaremos a uma decada de 1900 a 1930.
O Ford T, foi o produto da fábrica norte-americana que popularizou o automóvel e revolucionou a indústria automobilística, tanto que foi escolhido como o Carro do Século XX. Vigésimo projecto da marca, a partir de 1903, foi produzido por 19 anos entre os anos de 1908 e 1927.
Era totalmente de madeira. Colunas, chassi, assoalho, longarinas, laterais, tudo era coberto com chapas de aço. O carro era alto o bastante para aguentar com facilidade as precárias estradas da época. Até 1914, o T foi fabricado numa série de cores de acordo com a preferência dos consumidores. Em 1915, para cortar os custos, o T passou a ser produzido exclusivamente na cor preta, situação que perdurou até 1926. Desta época, ficou célebre uma das muitas controvertidas frases de Henry Ford: "O carro é disponível em qualquer cor, desde que seja preto.". O objetivo de Henry Ford era um carro que qualquer um pudesse comprar, o seu preço era baixo, factor que aumentou a demanda. Enquanto isso, no departamento de pintura da Ford não havia lugar para a secagem de tantos automóveis fabricados, a solução foi adoptar a cor preta por possuir uma secagem mais rápida. Os bancos estofados forrados de veludo, não tinham regulagem nenhuma. Há versões com forrações mais simples (tecido, couro) que se adequavam às varias carroçarias que a linha T possuia (picapes, camionetes, coupes). O primeiro carro da Ford tinha o volante no lado esquerdo. Era considerado leve em relação a outros modelos. Como no câmbio, a redução se fazia por meio de uma engrenagem epicicloidal, no painel, amperímetro e hodômetro. Em vez de uma caixa tradicional com engrenagens cilíndricas que eram ruidosas e se desgastavam, o T adoptava engrenagens epicicloidais (como as das transmissões automáticas), em que as suas duas marchas para a frente e uma à ré eram seleccionadas pelos pedais. Porém, para funcionar, o freio de mão deveria estar na posição correcta. Ainda não era um pedal, mas uma alavanca junto ao volante, que formava par com outra, para ajustar o avanço de ignição. As duas alavancas, opostas, formavam a figura de um bigode. Considerado muito resistente, com 2.900 cm3 de cilindrada e 17 cv. de potência. Velocidade máxima: 55 km/h. Freios a tambor accionados por varão, apenas nas rodas traseiras, pois na altura acreditavam, os engenheiros mecânicos, que freios nas rodas dianteiras fariam o carro capotar. O tanque de combustível ficava sob o assento do passageiro da frente. Era preciso retirar o assento para abastecer. Excepto em alguns períodos e para alguns modelos, os faróis e buzinas eram oferecidos como opcionais, mediante o pagamento adicional. O farol auxiliar do motorista, eléctrico, com controle interno, muito útil numa época de má iluminação pública, sempre foi oferecido como opcional.

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

Paulo de Carvalho - E depois do adeus

Ora, hoje é dia de musica no meu blog, e como tal, decidi dar a relembrar aos espectadores um tema musical que foi representado no festival eurovisao da canção em 1974, por Paulo de Carvalho. Espero que apreciem e que, "depois do adeus", eu ca esteja novamente amanha para vos escrever e dar-vos a conhecer, um novo artigo...

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Fiat Uno


O Fiat Uno é um automóvel fabricado pela empresa italiana FIAT, apresentado pela primeira vez no Cabo Canaveral, na Flórida (EUA), palco escolhido para apresentar à imprensa em 1983 o seu primeiro carro mundial, idealizado para substituir o 127.
Necessário diante do envelhecimento de seu antecessor, lançado em 1971, o Uno chegava para combater a invasão japonesa no seu segmento de carros pequenos. O projecto começou no final dos anos 70 com dois estudos, o 143 desenhado pela equipe de Pier Giorgio Tronville, do Centro Stile Fiat e o 144 pela Italdesign de Giorgio Giugiaro.

É um carro de conceito simples e moderno, com motor transversal, tracção dianteira e suspensão McPherson com mola helicoidal à frente. Na traseira era usado um eixo de torção, também com mola helicoidal. Eleito Carro do Ano na Europa por um juri de 53 jornalistas no mesmo ano do seu lançamento, ganhou logo novas versões. Já em Maio vinha o motor a diesel de 1,3 litro e 45 cv; em Outubro era apresentada a versão conceitual Uno-matic 70, com transmissão de variação contínua, que se tornaria disponível apenas em 1987 no Uno Selecta.

Em Abril de 1985 nascia o Uno Turbo i.e., em que o motor de 1,3 l (1.299 cm3, e que mais tarde teria um motor de 1.301 cm3) recebia turbocompressor e injecção electrônica, gerando 105 cv. Foi oferecido com painel digital e freios a disco nas quatro rodas. Em Junho aparecia o motor Fire, de produção totalmente automatizada, com 1,0 l (999 cm3 e 45 cv). No ano seguinte era lançado o Uno 70 Turbodiesel, com motor de 1.367 cm3 e acabamento externo similar ao do Turbo i.e. O diesel de aspiração natural era oferecido com 1,7 l (1.697 cm3 e 58 cv).

Em 1987 o Turbo i.e. ganhava catalisador e, um ano depois, freios com sistema antitravamento (ABS em inglês: Anti Block Sistem). Surgiu também um 75 i.e., com 1,5 l (1.498 cm3, injeção e 75 cv). Em 1989 o Uno recebia ampla reestilização, com um capô em cunha acentuada, faróis de perfil mais baixo, tampa traseira mais saliente e arredondada e novas lanternas. O Cx baixava para 0,30 e o interior trazia um painel mais moderno e ganhos em acabamento e qualidade de construção.

Os motores agora eram o antigo 903, os Fires de 1,0 l e 1,1 l (999 e 1.108 cm3 este de 56 cv), um 1,4 l (1.372 de 71 cv) e o conhecido 1,5 l (1.498cm3). O Turbo i.e. passava a 1.372 cm3 e 118 cv e os diesel permaneciam, com a adição de um de aspiração natural de 1,9 l (1.929 cm3 e 60 cv) no ano seguinte. Esse Uno teve numerosas versões e séries especiais, como Suite (com bancos de couro e ar-condicionado), Hobby, Rap, Rap Up, Formula, Estivale, Cosy, Seaside, Targa e Brio. O mais rápido era o Turbo i.e. Racing, de 1992, com tecto solar, bancos ajustáveis em altura, pneus 175/60 e aceleração de 0 a 100 km/h em 8,4 s com velocidade máxima de 194 km/h.

A produção italiana do Uno foi encerrada em 1995, dois anos após o lançamento do Fiat Punto, com um total de 6.032.911 unidades fabricadas. Mas permanecia na Polónia, com motores de 999 cm3 (45 cv), 1.372 cm3 (69 cv) e diesel de 1.697 cm3, que se somaram em 2000 ao de 899 cm3 e apenas 39 cv. Também continuavam em produção o três-volumes Duna (Premio) na Argentina, com motor 1.297 de 72 cv.

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Citroen GS/GSA



Bem, hoje avançamos no tempo e vamos ate aos finais da decada de 70 e aos principios da decada de 80! A Citroën GS (1970-79) e Citroën GSA (1980-86) são uma pequena familia de carros produzidos pela Citroën. A GS foi votada Carro Europeu do Ano de 1971, e foi provavelmente a mais avançada tecnologia automovel da sua categoria, quando lançado, levando a classe conforto, segurança e aerodinâmica. A GS preencheu a enorme diferença da gama da Citroën, entre os 2CV, a economia dos carros luxuosos e os DS. Deixando que este mercado fosse aberto para outros fabricantes, quinze anos depois foi permitida a entrada no segmento do mercado mais rentáveis em França. Isso combinado com os custos de desenvolvimento e de nova fábrica para a substituição Citroen DS-CX, a crise do petróleo 1974, e abortado um motor rotativo Wankel, a Citroën levou a declarar falência em 1974. A GS reuniu-se com instantâneas aceitações no mercado e foi a maior venda do modelo Citroën muitos anos. 1,896,742 modelos GS e 576,757 modelos GSA foram produzidos no total.


terça-feira, 5 de agosto de 2008

Alfa Romeo RL Super Sport


A Alfa Romeo RL foi produzida entre 1922-1927. Foram os Alfa o desporto modelo depois da primeira Guerra Mundial . O carro foi concebido em 1921 por Giuseppe Merosi. Foram feitas três versões diferentes: Normal, Turismo e Desporto. O RLTF (Targa Florio) foi a versão de corrida RL - ele pensava que metade das versões normais, o motor tinha sete principais rolamentos em vez de quatro e duas vezes carburadores. Na corrida da equipe Alfa 1923 os condutores eram Ugo Sivocci, Antonio Ascari, Giulio Masetti e Enzo Ferrari.

segunda-feira, 4 de agosto de 2008

MINI

Ora bem, para iniciar bem o meu primeiro tópico aqui no blog vou falar do meu classico preferido, o mini. Muito boa gente acha que o mini é um automovel muito pequenino, que nao tem beleza alguma, que é igual a uma simples caixa de fosforos, etc...
É claro que cada um de nós tem a sua própria opinião, e é por isso que defenderei sempre a minha posição: o MINI é um carro tao bom como outro qualquer, tem o seu encanto especial e único!
Este pequeno e POTENTE automovel, nasceu a 8 de Maio de 1957, ou seja, data em que o primeiro mini é fabricado. Dois anos mais tarde, o mini é apresentado ao publico como Austin Seven e Morris Mini Minor. Todos os modelos tinham um motor com 848cc e travões de tambor á frente e a trás. As versões DeLuxe tinham 3 instrumentos e janelas.
A 1960, ao modelo Saloon juntaram-se as "versões carrinha", Cou
ntryman, Traveller, Van e Pickup. Surgiu também aquele Mini que foi desenvolvido para uso militar mas que acabou por surgir para público, o Mini Moke.
Um ano depois, pelas mãos de John Cooper é fabricado o primeiro Cooper, o 997 foi lançado com um motor de 55 cv . O Cooper tinha travão dianteiro de disco de 7" e tambor traseiro também de 7''. O motor do Cooper era um 848cc "puxado" com o curso do do piston aumentado de modo a aumentar a cilindrada!
A 1963 é lançado o Cooper 1071cc S com 70cv de potência e discos de travão dianteiros de 7,5''.
Após um ano, foi lançado o 998cc Cooper, com 55cv, mas um motor com um curso mais curto que o 997cc o que implicou maior fiablildade. Outros dois novos modelos foram lançados em Março: o 970 S e 1275 Cooper S . A produção do Cooper 1071S foi terminada em Agosto. O Cooper 998 tinha um motor de 1 litro completamente novo e o 1275 S foi o passo seguinte para o Cooper S ao ter 76cv que lhe permitiam uma acelera- ção dos 0-100km/h em apenas 11.2 seg e um binário que lhe permitia uma boa resposta a qualquer rotação. O 970 S era um puro corredor construído para poder correr na classe de 1 litro tendo sido produzidos menos de 1000 no tempo total de produção desde 1964-65. Uma das alterações de peso que afectaram toda a gama foi a introdução da suspensão Hydrolastic. Passados 3 anos, o Mini MkI foi substituído pelo MkII o que veio trazer um vidro traseiro maior e um farois de trás mais quadrados e maiores.
Em 1969, com a introdução do Mini Clubman, os ultimos Cooper MKII 1275 S e Cooper 998 foram construídos. O novo motor 998cc debitava apenas cerca de 30cv. A suspensão de cones de borracha foi reintroduzida em todos os modelos. Podiam-se comprar Minis com motores de 850cc, 998cc e os Mini Clubman vendiam-se com motores de 850cc, 998cc, 1098cc e 1275cc.
A 1970, todos os Minis seguiram o Clubman e passaram a ter vidros de subir por manivela, deixando de ter bolsas de arrumação nas portas. É lançado o Cooper 1275 S MKIII que é em tudo semelhante ao MkII, diferindo nas dobradiças das portas que passam a não estar visíveis e os nomes Austin e Morris deixam de ser usados e usa-se apenas o BL de British Leyland. Todos os modelos passam a ter caixa de velocidades totalmente sincronizada. Só os Minis produzidos no estrangeiro, como por exemplo o Italiano B39 Innocenti Cooper ou o Ibérico MINI 1275 GT, tiveram ainda o motor do MkII S até 1975 pois em 1971 a produção do Cooper 1275cc S MkIII é terminada. O motor do Cooper 998 era encontrado no B38 MINI 1001.
Em 1981 o Mini Van, PickUp, Clubman, os 1275cc de série A e o motor de 1098cc foram terminados. Neste ano, o motor Série A plus do Metro foi introduzido no Mini. De 1981 até 1989 não houve nenhum motor 1275cc construído pela fábrica sem ser os da Era Turbo em 1988. 1990, neste ano foram também fabricadas as séries Mini Racing Green, Mini Flame Red, Mini Check Mate e Mini Studio 2.
A 1996, o último Mini 1275cc é apresentado à imprenssa. As modificações incluiam o radiador na frente do motor o que implicava um novo painel frontal, sistema de injecção multiponto de 2 pontos, volante estilo MGF com Airbag, portas reforçadas com barras de protecção e cintos com pré-tensores. O distribuidor foi também alterado por causa do novo alternador. O Novo Série A tem o maior binário de sempre, mas é estrangulado pela rácio do diferencial de 2.71:1. O filtro de óleo é agora ao pé da embraiagem.
Por fim, em 2000, sai a linha de produção do último mini...